Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

Férias, Férias...

As férias propriamente ditas já acabaram há muito tempo, mas a preguicita aguda bateu à porta, entrou e não tem feito grandes intenções de ir embora. Só assim se justifica a minha ausência e distanciamento quase total da blogosfera!

 

Mas voltando ás férias e tentando fazer um apanhado do que se passou nesta longa ausência… o Verão basicamente foi o que se chama de uma verdadeira trampa. O número de dias de praia para mais tarde recordar, pela positiva, claro está,  dá para contar pelos dedos. A maior parte do vezes, o que se encontrava assim que se chegava à praia?! Veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnntoooooooo, veeeeeeeeennnnntoooooooo e mais veeeeeeeeeeeennnnnnnnntoooooooooo! E se algumas manhãs prometiam, um dia de Verão à antiga, o que nos trazia o início da tarde?! Veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnntoooooooooo veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnntoooooooooo e mais veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnntoooooooooo!

 

Foi difícil, mas tive mesmo de me adaptar à realidade e acreditar de uma vez por todas, apesar da esperança ser a última a morrer, que Agosto pouco mais tem a oferecer do que boas e valentes Nortadas.

 

Por isso e apesar de já haver, novamente, previsões de chuva para a próxima semana, lá vem a tal esperança dizer-me que à semelhança de outros anos ainda virão bons dias de praia! Nem que seja por alturas do tão famoso São Martinho!

 

Ora como praia nem por isso, a meados de Agosto, a família lá rumou, como manda a tradição, até à aldeia que viu nascer o meu pai, bem no alto da Serra do Açor.  

 

A viagem não começava bem, já que o nosso bolinhas não arranjava maneira de arrefecer “as ideias”, o que nos levou  a uma paragem forçada! Não sabíamos se as férias tinham acabado por ali, mas nem isso nos retirou a boa disposição e aproveitámos para registar o momento em que o reboque veio dar uma ajudinha!

 

 

Fizemos amizade com o senhor do reboque, perguntámos referências festivas da zona e ficámos a saber que o Sr. Fernando Mendes, apresentador do “Preço Certo” vai à Feira Gastronómica de Santarém e come que nem um alarvezinho sem pagar um tosto!!

 

Já na oficina, emprestaram-nos o carro comercial, para podermos ir tomar o pequeno almoço (um pãozinho bem do dia anterior… vá lá, quem nos serviu não se cortou no queijo) e até para levantar dinheiro para pagar o arranjo do bólide! Por falar nisso, o melhor é mesmo passar à frente e seguir viagem…

 

A partir daí tudo correu bem e não houve mais contratempos!

 

 

Como sempre, as noites de festa na aldeia são marcadas pela actuação de grupos musicais. Este ano, os trios musicais apareceram como praga. Na primeira noite o trio musical “Trio Clave” e na segunda os “Sol&Dó”! Ainda assim, deu para um pézinho de dança!

 

Habitualmente, um dos dias da estada na aldeia é aproveitado para descer a serra, abrir caminhos, que as silvas e o mato teimam em fechar, outrora utilizados pelos habitantes para chegar às suas culturas, às palheiras onde guardavam os animais e os seus intrumentos de trabalho. Desta vez optámos por redescobrir um caminho diferente, de dificuldade muito menos exigente mas, que ainda assim, proporcionou boas fotografias e relatos de histórias muito interessantes.

 

São algumas dessas fotos que partilho convosco…

 

 Segundo rezam as lendas, este é um santuário onde antigamente se rezava em noite de Lua Cheia, para afastar os Lobisomens.

 

 As palheiras, onde se guardavam ferramentes de trabalho, a palha e os animais.

 

 Um dos últimos moinhos que ainda resiste...

 

O vale da Serra do Açor...

 

As raposas abusam das cerejas e o resultado é este!

 

A rã mais paciente que eu conheço!

 

Esta libelinha também parece ter simpatizado comigo.

 

A Ribeira que percorre o vale...

 

Os três exploradores, já no regresso!

 

 

Estes dias de férias serviram também para revisitar a aldeia do Piódão...

 

 

...e ainda para descobrir verdadeiros paraísos.

 

Estes foram apenas alguns dos momentos passados em terras altas, durante umas férias que não começaram da melhor maneira, mas que acabaram por ser bem agradáveis.

 

Desde então tenho passado muitas horas em frente ao pc, a passar-me da mona com o monitor (que tem o botão assim meio avariado e teima em desligar-se frequentemente) e a enviar o belo do "Curriculum Vitae", esperando por notícias que teimam em não chegar, ou quando isso acontece não trazem grandes novidades...

 

sinto-me: Preguiçoso
publicado por Arroto Azul às 13:50
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